Acontece no Grupo Memorial

Cientistas dos EUA criam técnica para preencher próteses com pele

Já realizamos mais de cinco mil procedimentos bem sucedidos

Pesquisadores da Universidade Brown, nos Estados Unidos, criaram uma técnica "in vitro" para preencher partes de próteses para membros como braços e pernas com células da pele. Os procedimentos podem impedir, no futuro, a entrada de bactérias no corpo de pacientes amputados.

Com um feixe de elétrons lançado no ponto de encontro do implante com o osso, os pesquisadores criaram um revestimento de titânio de 20 nanômetros (um nanômetro é igual a um metro dividido em um bilhão de partes) em formato rugoso, que imita os contornos naturais da pele.

Este formato faz com o corpo seja "enganado" pela prótese e comece a povoar a região com queratinócitos, células que formam a pele dos humanos e são responsáveis pela produção de queratina.

A infecção de pessoas com braços e pernas artificiais por micro-organismos costuma acontecer exatamente no ponto de contato entre a prótese e os tecidos naturais do corpo. Segundo Thomas Webster, professor de engenharia e ortopedia na universidade e coordenador do estudo, o procedimento impede completamente a presença de bactérias já que não há espaço por onde elas possam penetrar.

Unidades

Webmail